A doença representa uma dramática prova que todo ser humano tende a enfrentar. E o sofrimento gera conflitos profundos,que podem levara perder o gosto pela vida e até clamar pela morte . Até o relacionamento com Deus pode ser interrompido por causa da doença, pois ela abala violentamente e transforma toda existência ,deixando uma sensação de impotência e abandono. Ela nos mostra que não somos totalmente independentes e auto-suficientes ,mas que dependemos uns dos outros . E sentir-se dependente não é uma sensação agradável .Não deixa à vontade quem depende e incomoda quem ajuda, Na maioria das vezes ,essa experiência é sentida como crise,fazendo-nos sentir o corpo,deixando uma sensação nada agradável . A doença nos impede de fazer rotinas do dia-a-dia ,nos tira o convívio familiar e dos amigos, nos isola e principalmente, nos leva à solidão .Por mais que as pessoas se esforcem para compreender o enfermo, ninguém sentirá o que ele sente.
Além de todos os sofrimentos, o doente , por sua vez tem de se defrontar comum ainda maior :o medo de morrer.
Neste momento,entra em cena uma série de crises e onde apavorar-se e angustiar-se é um processo natural. O próprio Jesus demonstrou esse sentimento na cruz , confirmando essa teoria :”Meu Deus Meu Deus ! Por que me abandonaste?” (Marcos 15.34). Até Deus parece fugir na hora do sofrimento e da morte. No entanto , a caminhada de Jesus para a morte, revela algo surpreendente: “Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23.46). Atitude suprema de quem encara a vida como algo que ultrapassa as realidades terrenas e mergulha no infinito de Deus,que é o Pai em quem devemos confiar até as últimas conseqüências .Salto esse que só aqueles que têm fé conseguem dar. A vida se encerra no sofrimento e na morte, mas se abre para Deus numa incrível e nova dimensão .
Sendo assim, aqui está a importante obra da capelania hospitalar: desenvolver sua habilidade de acolher os sentimentos expressos nas lagrimas, e manter viva e atuante no doente a fé genuína em Deus.
Em meio a tanto sofrimento, é muito notório dentro das instituições hospitalares a preocupação com a humanização, onde os meios utilizados para transformar as unidades de sofrimento são casa vez mais apresentados num sentido de respeitar o paciente como um complexo bio-psico-sócio-espiritual, tendo sentimentos, necessidades próprias, decisões a serem tomadas com a sua participação e, acima de tudo,falar o que sente para que todos possam ouvi-lo,pois sendo tratado como um todo pode ser realmente saudável . A capelania tem uma grande parcela de contribuição para a humanização hospitalar, pois quebra toda uma barreira que, durante anos ,imobilizou perspectivas , sentimentos e emoções. A capelania evangélica ,tem uma missão especifica dentro da instituição hospitalar, que é demonstrar o amor de Jesus e sua salvação, complementando o serviço médico: salvar vidas, ma, não podemos nos privar de contribuir para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar , pois, participamos de grandes mudanças que estão a caminho, onde todas elas se voltam para o resgate dos valores que se perderam ao longo do tempo: dignidade, respeito pelo outro,solidariedade,amizade , cooperação ,paz , amor ao próximo e à vida. Vejamos o exemplo de Jesus, o maior de todos os capelães (participou do sofrimento das pessoas, consolou, chorou,alegrou-se,mas curou as feridas da alma e deu nova vida para todos os que cressem n’Ele , e “Tomou sob si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças” Isaias 53.4, além de estar entre as pessoas que necessitavam de uma palavra amiga, teve parte nas dores das pessoas,consolou,se alegrou,chorou,ensinou,curou e morreu para nos salvar.
Mas, a sua morte não encerrou o seu amor para conosco, pois Ele lutou nas regiões celestiais e venceu a morte, ressuscitou e nos garantiu a vida eterna.
Com certeza o exemplo do Mestre da vida ,Jesus Cristo ,nos fortalece e, através do seu Espírito Santo, nos capacita para investirmos com as nossas vidas, nessa importante missão dentro dos hospitais,pois o grande número de pessoas que por ali passam a cada dia se multiplica, e não podemos nos esquecer das palavras do Senhor Jesus “Estive enfermo e vocês cuidaram de mim” Mateus 25.36b. Que possamos ter nesse trabalho, responsabilidade, sem nos esquecer de que,acima de tudo precisamos estar bem preparados espiritual , física e psicologicamente pois não podemos nos esquecer de que estamos dentro de uma instituição que trata com doenças , e suas conseqüências em certas circunstancias , requer cuidados específicos, para que não sejamos condutores de infecções aos pacientes ou receptores.Devemos estar preparados para enfrentar situações de extremo impacto para com os nossos olhos, e diante desses quadros ,agir com mansidão e tranqüilidade para não transmitirmos ao paciente choque por causa de condição física. Sempre evitar o contato com o hospital em caso de baixa resistência imunológica. A presença do trabalho de capelania dentro da instituição deverá ter fortes vínculos de ligação com a direção ,pois,deve ser sempre uma voz de intermediação no contexto hospitalar,onde a sua proximidade com a equipe médica e funcionários ,mantém-se de maneira harmoniosa.
A CAPELANIA DIANTE DA MORTE
Quanto mais avançamos no campo da ciência ,mais parece que tememos e negamos a realidade da morte. Vivemos uma época onde as pessoas temem em falar sobre o assunto,pois,encaram a mote como um tabu,sendo que morrer é muito triste,solitário ,sobretudo mecânico e desumano. No passado o assunto era tido como algo comum e natural a todos nós ,mas como o evoluir dos anos ,as pessoas abandonaram a reflexão , e a manifestação da emoção não é vista com bons olhos; somente um sentimento de perda é expresso, sendo ligeiramente ocultado das relações pessoais e, principalmente,das crianças.Mas a perda é muita abrangente em nossa vida,pois perdemos, não só pela morte , mas também por abandonar e ser abandonado, por mudar e deixar coisas para trás e seguir nosso caminho.
E nossas perdas incluem não apenas separações e partidas dos que amamos ,mas, também , a perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder, ilusões de segurança e a perda do nosso próprio eu jovem, o eu que se julgava para sempre imune às rugas,invulnerável e imortal. As perdas fazem parte da vida universais ,inevitáveis, inexoráveis. E essas perdas são necessárias porque ,para crescer,temos de perder, abandonar e desistir.
De acordo com a famosa tanatóloga, norte – americana Elisabeth Kublrr Ross, o paciente enfrenta cinco estágios da perda. O primeiro é a negação, onde o doente nega sua própria condição ,ou seja , a doença.
O segundo é a raiva , onde ele toma consciência de que sua doença é realmente grave e isso lhe causa muita revolta. O terceiro é a barganha ,pois já que não adiantou negar nem ficar revoltado ,tenta tirar algum proveito da própria doença, onde tentará barganhar ou até trocar com Deus. O quarto é a depressão, fase essa que o doente não quer receber visitas e ,ás vezes ,até a família é atingida por esse comportamento.
Esse momento, a equipe de capelania precisa entender e respeitar pois é o momento de interiorização do doente, E, por fim,vem o quinto estagio , que é a aceitação. Não é um momento fácil ,mas o doente aprendeu a conviver com a doença e a aproveitar o tempo que lhe resta.
A presença da capelania ,embasada em uma conduta cristocêntrica atua nessa situação alicerçada na fé e autoridade da Palavra,pois o seu íntimo relacionamento com o dono da vida nos dá motivo para ter esperança,até mesmo , nos momentos de dor.
“Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu ,cremos também que Deus trará , mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram”1 Tassalonicenses 4.14
“Podemos confortar e animar uns aos outros com essas palavras, convencidos de que, no futuro, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados, Quando porém ,o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade , e o que é mortal , de imortalidade, então se cumprirá a palavra que esta escrita:A morte foi destruída pela vitória” 1Coríntios 15.52,54
A morte não é o fim da existência ; ela é o começo da vida eterna.
A morte física vai continuar existindo enquanto o diabo tiver permissão de exercer poder sobre a morte,mas, através da crucificação e da ressurreição ,Jesus derrotou a morte e prometeu que todo o que vive e crê nele “Não morrerá eternamente” .
A atuação da capelania nesse contexto, deve ser de apoio às pessoas envolvidas,saber ouvir,orar com sabedoria,mostrar-se sempre acolhedor e receptivo.
Além de todos os sofrimentos, o doente , por sua vez tem de se defrontar comum ainda maior :o medo de morrer.
Neste momento,entra em cena uma série de crises e onde apavorar-se e angustiar-se é um processo natural. O próprio Jesus demonstrou esse sentimento na cruz , confirmando essa teoria :”Meu Deus Meu Deus ! Por que me abandonaste?” (Marcos 15.34). Até Deus parece fugir na hora do sofrimento e da morte. No entanto , a caminhada de Jesus para a morte, revela algo surpreendente: “Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23.46). Atitude suprema de quem encara a vida como algo que ultrapassa as realidades terrenas e mergulha no infinito de Deus,que é o Pai em quem devemos confiar até as últimas conseqüências .Salto esse que só aqueles que têm fé conseguem dar. A vida se encerra no sofrimento e na morte, mas se abre para Deus numa incrível e nova dimensão .
Sendo assim, aqui está a importante obra da capelania hospitalar: desenvolver sua habilidade de acolher os sentimentos expressos nas lagrimas, e manter viva e atuante no doente a fé genuína em Deus.
Em meio a tanto sofrimento, é muito notório dentro das instituições hospitalares a preocupação com a humanização, onde os meios utilizados para transformar as unidades de sofrimento são casa vez mais apresentados num sentido de respeitar o paciente como um complexo bio-psico-sócio-espiritual, tendo sentimentos, necessidades próprias, decisões a serem tomadas com a sua participação e, acima de tudo,falar o que sente para que todos possam ouvi-lo,pois sendo tratado como um todo pode ser realmente saudável . A capelania tem uma grande parcela de contribuição para a humanização hospitalar, pois quebra toda uma barreira que, durante anos ,imobilizou perspectivas , sentimentos e emoções. A capelania evangélica ,tem uma missão especifica dentro da instituição hospitalar, que é demonstrar o amor de Jesus e sua salvação, complementando o serviço médico: salvar vidas, ma, não podemos nos privar de contribuir para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar , pois, participamos de grandes mudanças que estão a caminho, onde todas elas se voltam para o resgate dos valores que se perderam ao longo do tempo: dignidade, respeito pelo outro,solidariedade,amizade , cooperação ,paz , amor ao próximo e à vida. Vejamos o exemplo de Jesus, o maior de todos os capelães (participou do sofrimento das pessoas, consolou, chorou,alegrou-se,mas curou as feridas da alma e deu nova vida para todos os que cressem n’Ele , e “Tomou sob si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças” Isaias 53.4, além de estar entre as pessoas que necessitavam de uma palavra amiga, teve parte nas dores das pessoas,consolou,se alegrou,chorou,ensinou,curou e morreu para nos salvar.
Mas, a sua morte não encerrou o seu amor para conosco, pois Ele lutou nas regiões celestiais e venceu a morte, ressuscitou e nos garantiu a vida eterna.
Com certeza o exemplo do Mestre da vida ,Jesus Cristo ,nos fortalece e, através do seu Espírito Santo, nos capacita para investirmos com as nossas vidas, nessa importante missão dentro dos hospitais,pois o grande número de pessoas que por ali passam a cada dia se multiplica, e não podemos nos esquecer das palavras do Senhor Jesus “Estive enfermo e vocês cuidaram de mim” Mateus 25.36b. Que possamos ter nesse trabalho, responsabilidade, sem nos esquecer de que,acima de tudo precisamos estar bem preparados espiritual , física e psicologicamente pois não podemos nos esquecer de que estamos dentro de uma instituição que trata com doenças , e suas conseqüências em certas circunstancias , requer cuidados específicos, para que não sejamos condutores de infecções aos pacientes ou receptores.Devemos estar preparados para enfrentar situações de extremo impacto para com os nossos olhos, e diante desses quadros ,agir com mansidão e tranqüilidade para não transmitirmos ao paciente choque por causa de condição física. Sempre evitar o contato com o hospital em caso de baixa resistência imunológica. A presença do trabalho de capelania dentro da instituição deverá ter fortes vínculos de ligação com a direção ,pois,deve ser sempre uma voz de intermediação no contexto hospitalar,onde a sua proximidade com a equipe médica e funcionários ,mantém-se de maneira harmoniosa.
A CAPELANIA DIANTE DA MORTE
Quanto mais avançamos no campo da ciência ,mais parece que tememos e negamos a realidade da morte. Vivemos uma época onde as pessoas temem em falar sobre o assunto,pois,encaram a mote como um tabu,sendo que morrer é muito triste,solitário ,sobretudo mecânico e desumano. No passado o assunto era tido como algo comum e natural a todos nós ,mas como o evoluir dos anos ,as pessoas abandonaram a reflexão , e a manifestação da emoção não é vista com bons olhos; somente um sentimento de perda é expresso, sendo ligeiramente ocultado das relações pessoais e, principalmente,das crianças.Mas a perda é muita abrangente em nossa vida,pois perdemos, não só pela morte , mas também por abandonar e ser abandonado, por mudar e deixar coisas para trás e seguir nosso caminho.
E nossas perdas incluem não apenas separações e partidas dos que amamos ,mas, também , a perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder, ilusões de segurança e a perda do nosso próprio eu jovem, o eu que se julgava para sempre imune às rugas,invulnerável e imortal. As perdas fazem parte da vida universais ,inevitáveis, inexoráveis. E essas perdas são necessárias porque ,para crescer,temos de perder, abandonar e desistir.
De acordo com a famosa tanatóloga, norte – americana Elisabeth Kublrr Ross, o paciente enfrenta cinco estágios da perda. O primeiro é a negação, onde o doente nega sua própria condição ,ou seja , a doença.
O segundo é a raiva , onde ele toma consciência de que sua doença é realmente grave e isso lhe causa muita revolta. O terceiro é a barganha ,pois já que não adiantou negar nem ficar revoltado ,tenta tirar algum proveito da própria doença, onde tentará barganhar ou até trocar com Deus. O quarto é a depressão, fase essa que o doente não quer receber visitas e ,ás vezes ,até a família é atingida por esse comportamento.
Esse momento, a equipe de capelania precisa entender e respeitar pois é o momento de interiorização do doente, E, por fim,vem o quinto estagio , que é a aceitação. Não é um momento fácil ,mas o doente aprendeu a conviver com a doença e a aproveitar o tempo que lhe resta.
A presença da capelania ,embasada em uma conduta cristocêntrica atua nessa situação alicerçada na fé e autoridade da Palavra,pois o seu íntimo relacionamento com o dono da vida nos dá motivo para ter esperança,até mesmo , nos momentos de dor.
“Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu ,cremos também que Deus trará , mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram”1 Tassalonicenses 4.14
“Podemos confortar e animar uns aos outros com essas palavras, convencidos de que, no futuro, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados, Quando porém ,o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade , e o que é mortal , de imortalidade, então se cumprirá a palavra que esta escrita:A morte foi destruída pela vitória” 1Coríntios 15.52,54
A morte não é o fim da existência ; ela é o começo da vida eterna.
A morte física vai continuar existindo enquanto o diabo tiver permissão de exercer poder sobre a morte,mas, através da crucificação e da ressurreição ,Jesus derrotou a morte e prometeu que todo o que vive e crê nele “Não morrerá eternamente” .
A atuação da capelania nesse contexto, deve ser de apoio às pessoas envolvidas,saber ouvir,orar com sabedoria,mostrar-se sempre acolhedor e receptivo.
Senhores;
ResponderExcluirSou formado em Capelania Evangelica e gostaria de trabalhar voluntariamente,e tambem sou Pastor Evangelico da Assembleia de Deus Central de Rio das Ostras/22 999337442/Emilio Ferreira